16 novembro 2015

Longanimidade - O Fruto Conciliador

Leitura bíblica

Gálatas 5:22-23

“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei.”

“O fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.”

“Se meu irmão me ofender, quantas vezes devo perdoá-lo?” —alguém perguntou a Jesus, e depois tentou adivinhar. “Sete vezes?”

“Não… setenta vezes sete!” foi a resposta. Em outras palavras, devemos sempre perdoar.

Isso é que é amor! Jesus não estava falando só de ter paciência e amor para perdoar seu irmão, cônjuge ou amigos íntimos, mas também chefes autoritários, colegas de trabalho, subordinados teimosos e vizinhos rabugentos. Na verdade, todos, sem exceção. E é algo de tal forma contrário à natureza humana que só pode vir do próprio Deus.

Deus não perdoou você “setenta vezes sete”? Isso não o faz querer estender esse mesmo amor e misericórdia aos outros, para que possam também vir a conhecê-lO e ao Seu perdão?

“O amor é paciente, o amor é bondoso.” “Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente. Deve corrigir com mansidão os que se lhe opõem.”

Perdão

Muita gente tem medo de perdoar por achar que tem de lembrar o erro sofrido, como uma lição a ser guardada. A verdade é justamente o oposto. É pelo perdão que o mal sofrido perde a força emocional, o que torna possível aprendermos com ele. Pelo poder e pela inteligência do coração, a liberação que o perdão gera expande a inteligência para resolver situações mais efetivamente.

—David and Bruce McArthur, O Coração Inteligente, 1997 Quando perdoo, devo parar de carregar balas na minha viagem. Devo me livrar de todos os meus explosivos e toda minha munição de ira e revanche. Não devo “guardar rancor”.

Não sou capaz disso. Está muito longe de mim. Posso dizer palavras de perdão, mas não consigo revelar um céu límpido, brilhante e azul sem um toque da tempestade que fermenta no meu interior.

Mas o Senhor da graça pode fazer isso por mim. Pode mudar o meu clima. Pode criar um clima bom. Pode “renovar em mim um espírito reto” e nessa nova atmosfera, nada fará mal nem destruirá. Os rancores vão morrer e a vingança dará lugar à boa vontade, a forte presença da vida que passa a morar no novo coração.

—John Henry Jowett (1864–1923)

Pensem nisso e tenham um ótimo dia!


Marcos Ledesma

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